A planta de produção de hidrogênio (PPH) da Itaipu Binacional, inaugurada em dezembro de 2014, depois de passar por ajustes técnicos e operacionais até março de 2015, conseguiu produzir a partir desse período até outubro de 2015 cerca de 70 kg de hidrogênio para armazenagem em cilindros e uso em célula a combustível para geração de energia estacionária e/ou veicular.
A unidade piloto realiza os testes de produção para se tornar no futuro uma solução de armazenamento de energia elétrica produzida pela água liberada pelo vertedouro (a chamada energia vertida) da usina hidrelétrica. O processo de produção do hidrogênio é pela eletrólise da água. Um eletrolisador dissocia por corrente elétrica a molécula da água nos dois gases (oxigênio e hidrogênio).
A planta conta com uma célula a combustível de 6 kW, que demonstrou em testes atender ao sistema de iluminação da PPH, com 21 luminárias com consumo de 70 watts cada e potência de 1.470 W. Para converter a energia da célula para o sistema de iluminação são usados inversor e transformador. A célula tem capacidade de garantir eletricidade para até 285 luminárias de 70 W.
Segundo conclusão dos técnicos da Itaipu, a planta tem operação simples e automatizada e se confirma como uma solução para aumentar a capacidade de geração da usina, utilizando seu excedente, o que significa que no futuro o projeto passará para a escala real. Além disso, é propósito da experiência da planta piloto repassar o uso da tecnologia para outras concessionárias de energia.
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