Leilão de Reserva poderá incluir licitação de transmissão para eólica, diz EPE

A Empresa de Pesquisa Energética está estudando realizar este ano três leilões de Reserva, sendo um com uma nova modelagem. O terceiro certame, contou Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, seria de eólica seguido de um leilão de transmissão.

 

A ideia é fazer o leilão da geração eólica e depois leiloar sublotes de transmissão adequados para os empreendimentos. “A gente tem o planejamento das linhas e faria sublotes pequenos de linhas de transmissão que se adequassem a cada grupo de eólicas. Aí seria feito o leilão da geração primeiro e depois o da transmissão. Se o lote de transmissão [referente ao gerador eólico vencedor do leilão] sair no leilão, o gerador assina o contrato de concessão. Se não sair, ele não assina”, explicou o executivo, que participou da abertura da Semana Brasil Reino Unido de Baixo Carbono, que aconteceu nesta terça-feira, 22 de março, no Rio de Janeiro, e é promovido pela Embaixada Britânica.

 

A medida é necessária para que projetos eólicos em locais sem transmissão não fiquem prontos sem ter como escoar a energia. Tolmasquim comenta que o gerador tem um incentivo para “correr atrás e viabilizar a transmissão”, se não ele não assina o contrato.

 

“O empreendedor pode fazer a linha, ele pode se associar com outras empresas, pode correr atrás de um investidor”, aponta. Tolmasquim frisa, no entanto, que o modelo ainda está sendo pensado, mas que o Ministério de Minas e Energia teria visto com bons olhos a ideia.

 

“Isso foi até um pleito do ministro que disse que tinha um sinal de alguns investidores que poderiam investir na linha”, declarou. Quanto aos outros dois leilões, o primeiro seria voltado para solar fotovoltaica, PCH e CGH, e o segundo, para solar e eólica.

 

Fonte: Canal Energia

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