O governo deve rever o modelo de cálculo do CVaR, o parâmetro de aversão ao risco hidrológico embutido no PLD, de acordo com o secretário executivo do MME, Luiz Eduardo Barata. A projeção é que a nova metodologia implique em um acionamento antecipado das usinas térmicas, em relação ao que é feito atualmente. “A mudança poderá fazer com que o PLD fique um pouco mais alto, porque poderá fazer com que você chame térmicas com um pouco mais de antecedência”, explica o secretário.
O atual modelo de aversão ao risco foi desenvolvido pelo Cepel e foi implantado em 2013, justamente para dar um sinal de preço para o acionamento das térmicas, visando preservar os níveis dos reservatórios. Mas o ONS — cujo comando deve ser assumido por Barata em meados de maio — vem defendendo uma revisão do modelo.
Fonte: Brasil Energia
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