Jerson Kelman e Luiz Augusto Barroso são sondados para a EPE

O presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Jerson Kelman, e o diretor técnico da PSR, Luiz Augusto Barroso, estão sendo sondados para chefiar a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), substituindo Maurício Tolmasquim. Kelman tem se mostrado resistente a assumir o comando da estatal de planejamento por conta de compromissos previamente assumidos na Sabesp. 

 

Kelman é tido como um ótimo nome pelo setor por, nas palavras de um executivo, “combinar experiência e profundo conhecimento técnico com capacidade de articulação”. Com extensa folha de serviços prestados ao setor elétrico, Kelman é professor da Coppe/UFRJ desde 1974. Entre outras funções, foi diretor-geral da Aneel, diretor-presidente da ANA, interventor na Enersul e presidente da Light. Foi também fundador, diretor e presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH).

 

Barroso, por sua vez, ocupa o segundo cargo de maior importânica da PSR, principal consultoria do setor elétrico brasileiro. Ele é formado em matemática e possui mestrado e doutorado em pesquisa de operações. Além de atuar pela PSR, Barroso é pesquisador associado do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IIT) da Universidade de Comillas, na Espanha e, desde o início de sua carreira, coordenou diversos estudos em mais de 20 países nas Américas. 

 

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, confirmou hoje que pretender fazer uma reformulação dos cargos no ministério e também nas estatais do setor. O ministro adiantou que as mudanças no comando da Petrobras ficam a cargo do presidente da República em exercício, Michel Temer.  “A Petrobras é uma questão de governo, não é de ministro. Está vinculada ao ministério de Minas e Energia, mas nesse assunto quem fala é o presidente Michel", disse o ministro na abertura do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro.

 

Com relação à Eletrobras, Fernando Filho afirmou que ainda não pretende mexer no comando da companhia, que enfrenta sérios problemas financeiros. O mais urgente é a suspensão hoje dos papéis da companhia na Bolsa de Nova York por não enviar o balanço auditado de 2014 para as autoridades americanas. Com isso, pode ser antecipada a cobrança dívidas no valor de R$ 40 bilhões.

 

Ontem, tomou posse o secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace). Pedrosa substituiu Luiz Eduardo Barata, que ocupou a pasta na gestão de Eduardo Braga. Barata, por sua vez, assumiu no mesmo dia a diretoria-geral do ONS, no lugar de Hermes Chipp. O ministro deve fazer ainda trocas nas secretarias de Energia Elétrica, Planejamento e Desenvolvimento Energético, e de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

 

Fonte: Brasil Energia

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