Com o objetivo em reduzir os custos de energia, muitas empresas estão migrando do mercado cativo para o mercado livre, onde o cliente determina a quantidade de energia que vai consumir e √xa um preço por um prazo determinado. A energia elétrica no mercado livre chega a ser 30% mais barata do que no mercado tradicional, que teve o preço elevado com a crise econômica.
O Ambiente de Contratação Livre (ACL) possui entre consumidores livres e especiais 2.104 associados. Mas, segundo as estimativas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), esse número pode chegar a 3.221 em 2016, aumento de 50% nessa classe de agentes. Essa migração começou no ano passado, mas se acentuou no início deste com a queda dos preços do mercado livre. Esse crescimento segue uma tendência de outros países.
Desde 2007, o Mercado Europeu (27 países membros) está totalmente aberto – até mesmo os consumidores residenciais (450 milhões de habitantes) podem escolher seu supridor. O Mercado Livre amplo não é privilégio de países com economias desenvolvidas. Há países na América Latina com critério de elegibilidade mais abrangentes que o Brasil.
Atualmente o Mercado Livre de Energia representa 25% de toda a carga do SIN – Sistema Interligado Nacional. O submercado Sudeste/Centro-Oeste responde por 64% do mercado livre nacional, enquanto os submercados Sul e Nordeste representam 13% cada um e Norte, 10%.
Como participar desse mercado Empresas com demanda contratada junto à distribuidora local igual ou superior a 500 kW podem adquirir energia gerada por fontes incentivadas, tais como usinas eólicas, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas termelétricas a biomassa, entre outras. Empresas com demanda contratada a partir de 3.000 kW podem adquirir energia gerada por fontes incentivadas e nãoincentivadas (convencional).
Apesar de ser uma forma de reduzir custos na sua empresa, o processo de migração pode ser longo e complexo, por isso a melhor forma de fazê-lo é contando com a assessoria de uma empresa especializada nessas negociações.
Fonte: InfoMoney
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