Ao falar em energia elétrica no Brasil, em tempos de crise, imediatamente nos remetemos aos problemas enfrentados nos últimos anos pelo setor, que cresceu e passou a ser um dos prioritários do mundo.
Mas há poucos quilômetros da Capital Paulista, o lado poético da energia mereceu a criação de um Museu e ao lado da nascente de um dos rios mais importantes do País, o Tietê em Salesópolis.
O Museu da Energia de Salesópolis está instalado em um parque de 156 hectares formado por trechos remanescentes da Mata Atlântica e é mantido pela Fundação Energia e Saneamento, bem próximo à cidade Mogi das Cruzes, no Alto Tietê.
O Museu abriga uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), que completou 100 anos em 2013 e fica instalada às margens do rio Tietê, na região próxima de sua nascente. O espaço oferece atividades educativas e culturais, com visitas orientadas e trilhas, tratando de questões sobre energia e meio ambiente.
A usina de Salesópolis foi doada em 1998 para a Fundação Energia e Saneamento, que iniciou as obras de restauro do conjunto. O espaço foi inaugurado em 2000.
Roteiros de visita:
Os roteiros de visita do Museu procuram aproveitar as potencialidades do local revelando como se dá o processo de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, usando o exemplo vivo da pequena central hidrelétrica.
Ao longo do ano, a equipe educativa do Museu oferece aos visitantes e escolas agendadas uma programação diversa com ações educativas, trilhas, oficinas, exibição de filmes, jogos e outras atividades lúdicas com foco na preservação do meio ambiente e nos recursos hídricos. Nestas ações, o público é instigado a pensar sobre a importância do consumo consciente e a relação do homem com os fenômenos naturais como as enchentes e a estiagem.
Exposições atuais:
A Cidade e a Usina: a exposição fotográfica busca rememorar alguns dos marcos significativos da trajetória da cidade de Salesópolis e de sua centenária hidrelétrica. Fundada no cruzamento de duas rotas comerciais que ligavam São Paulo e Jacareí ao litoral, Salesópolis, originalmente um povoado chamado São José do Paraitinga, abriga uma das mais antigas unidades da Rede Museu
Potencialidades como ponto de observação de aves:
O Museu ocupa uma área formada por trechos remanescentes da Mata Atlântica, rica em fauna e flora. Desde 2012, já foram observadas, fotografadas e catalogadas mais de 250 espécies de aves no entorno do Museu da Energia. A partir desta potencialidade, o Museu vem organizando exposições e oficinas de observação de aves. Imagens da avifauna local registradas no entorno do Museu vem sendo publicadas na mídia especializada, como a recém-descoberta espécie Bicudinho-do- brejo-paulista, já em sério risco de extinção.
Para os interessados em conhecer o Museu, a entrada custa R$ 4 reais, mas possui meia-entrada e condições promocionais.
Fonte: Setor Energético
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