O consumo e a geração de energia elétrica permaneceram em níveis praticamente estáveis em junho. Entre os dias 1º e 28 do mês, o volume subiu apenas 0,4% frente ao mesmo período de 2015, totalizando 57.539 MW médios consumidos e 59.639 MW médios gerados, de acordo com levantamento da CCEE.
Com relação à demanda por energia, houve queda de 1,9% no mercado regulado e aumento de 7,1% no livre — impulsionado pela grande migração de empresas. Os segmentos de comércio, manufaturados diversos e indústria alimentícia tiveram as maiores taxas de elevação de consumo, de 30,7%, 22,5% e 22%, respectivamente.
Já a indústria de extração de minerais metálicos (21,6%), o setor de transportes (3,4%) e de telecomunicações (0,6%) demandaram menos energia elétrica em junho, segundo a entidade.
Estima-se que as hidrelétricas integrantes do mecanismo de realocação de energia (MRE) gerem, até a quinta e última semana de junho, o equivalente a 89,7% de suas garantias físicas, ou 45.032 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual foi de 88%.
Geração de energia
Mais uma vez, o destaque ficou para as eólicas, que geraram um volume 54,5% superior na comparação anual. Também em junho, as hidrelétricas e PCHs produziram 44.279 MW médios, o que representa 74,2% do total entregue ao SIN e, ainda, um crescimento de 13,8% frente a 2015.
Por outro lado, a energia gerada pelas termelétricas caiu 35,3% no mês, refletindo a queda da produção de usinas movidas a óleo, de 81,4%, a gás, 53,4%, e também as que rodam no modelo bicombustível, 50,1%.
Fonte: Brasil Energia
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