Com a diminuição de novos projetos de energia renovável, as empresas que se firmaram no Brasil como fabricantes de geradores eólicos e de painéis fotovoltaicos agora apostam no dólar alto para começar a exportar.
Enquanto havia grande demanda por esses equipamentos, quase uma dezena de companhias, em sua maioria estrangeiras, se instalaram no país para aproveitar a onda de investimentos no setor.
No entanto, com a redução do número de leilões e a acomodação do número de pedidos de novos geradores, as empresas estão buscando alternativas.
"O Brasil tinha uma demanda acima do que o mercado conseguia atender. Agora, estamos em um declínio de contratações. A exportação será uma necessidade para a cadeia atual", afirma João Paulo da Silva, diretor da WEG.
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, neste ano ainda não foi exportado um único gerador.
Para o setor mudar esse panorama, o câmbio precisa continuar acima de R$ 3 por dólar (hoje está na casa de R$ 3,3). Com esse valor, dizem, há espaço para as empresas brasileiras exportarem os geradores —exceto para o mercado da China, onde a competição é acirrada.
Fonte: Folha de SP
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