Seria demanda suficiente para as três fontes que participarão das concorrências: PCHs, que terão leilão exclusivo em setembro, e solar e eólica, que participarão de outra concorrência em dezembro.
A Abeeólica defende a necessidade de se contratar uma capacidade de cerca de 4 GW, ou 2 GW médios, nos leilões de reserva remarcados nesta quinta-feira (28/7) pelo Ministério de Minas e Energia. Seria demanda suficiente para as três fontes que participarão das concorrências: PCHs, que terão leilão exclusivo em setembro, e solar e eólica, que participarão de outra concorrência em dezembro.
O reagendamento dos leilões já era esperado pelos agentes, que se reuniram nas últimas semanas com o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, para apresentar suas demandas. No encontro com a Abeeólica, foram apresentados ao ministro estudos que a associação encomendou das consultorias PSR, LCA e Excelência Enegética.
O principal argumento da entidade é o de que a sobrecontratação atual das distribuidoras, que lançou dúvidas sobre a necessidade de contratação de energia neste ano, é de 12,4 GW médios em termos contratuais, segundo estimativa da PSR, mas de 3,4 GW médios em termos reais.
Além disso, a Abeeólica defende que é provável uma retomada do crescimento econômico no país até 2019, quando os projetos negociados neste ano começariam a entregar energia. A LCA projeta que em um cenário de crescimento com mais chances de ocorrer (70% de probabilidade), a sobra seria de apenas 1,4 GW. No cenário com um crescimento maior da atividade econômica (que tem uma probabilidade de 15% a 20% de ocorrer), há risco de que 38% da demanda não seja atendida, segundo projeções da consultoria.
Fonte: Brasil Energia
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