A consolidação do processo de privatização da Celg-D foi feita nesta terça-feira (14/02), com a assinatura da venda da distribuidora de energia subsidiária da Eletrobrás para o grupo Enel Brasil S.A. A solenidade foi realizada no Palácio do Governo de Goiás e contou com a participação do secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, do Presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, e do governador de Goiás, Marconi Perillo, além de representantes da empresa italiana e diversas autoridades.

 

Na avaliação de Pedrosa, a finalização do processo de venda é um movimento muito bom e sinaliza um novo momento para a economia do Brasil. “A recuperação da Celg-D, baseada em investimentos e gestão, abre o caminho para que os processos de privatização continuem”, explicou. “O principal vitorioso é o consumidor do Estado de Goiás, mas ganham também todos os consumidores do Brasil, com a melhoria dos padrões regulatórios e com a atração de investimentos”, avaliou o secretário-executivo. 

 

A venda da Celg-D, lembrou Pedrosa, faz parte de um grande movimento de recuperação da Eletrobras e o sucesso mostra a importância de ações conjuntas entre governo federal e os governos estaduais.

 

Já para o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, a venda da distribuidora pode ser considerada como o início de um círculo virtuoso do crescimento, abrindo as portas para a criação de novos investimentos. “É com felicidade de termos juntos conseguido levar esse processo até aqui”, disse durante a solenidade.

 

O governador de Goiás Marconi Perillo avalia que com a venda da distribuidora a população vai perceber os benefícios da privatização tão logo a qualidade dos serviços seja aprimorada, em consequência dos investimentos que serão feitos. “O que estamos fazendo é a favor de Goiás, do Brasil, dos ventos da mudança”, analisou. 

 

O leilão de privatização da Celg-D foi realizado no dia 30 de novembro de 2016. A venda do controle acionário da distribuidora foi da ordem de R$ 2,187 bilhões, um ágio de 28% sobre o preço mínimo de R$ 1,708 bilhão. O processo de desestatização foi gerido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com apoio técnico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

Fonte: ANEEL

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