O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou nesta segunda-feira (03/07) que o sucesso dos últimos leilões de transmissão refletem a reorganização do setor elétrico e já garantem ao país 25 bilhões de investimentos no setor elétrico. O ministro participou do Seminário LIDE, em Pernambuco.
Como exemplo da retomada da confiança dos investidores, Fernando Coelho recordou os investimentos privados nos últimos leiloes de transmissão, realizados em outubro de 2016 e abril de 2017.
“São investimentos privados, sem nenhuma participação da Eletrobrás, que vão garantir o desenvolvimento do setor elétrico e trazer melhoria para os brasileiros, além de qualidade do serviço e preços competitivos”, disse.
Na área de expansão de energia, o ministro salientou que para este ano já está previsto 5000 MW, dos quais 25% são de energia eólica, 10% de fonte solar e 61% de energia de fonte hidráulica.
Para o setor de petróleo e gás, Fernando Coelho reiterou que a 14ª rodada de licitação de concessões, prevista para o dia 27 de setembro, e as 2ª e 3ª rodadas de licitação de blocos sob o regime de partilha (Pré-Sal), marcadas para o dia 27 de outubro, devem atrair investimentos na ordem de 90 bilhões de dólares em equipamentos para o desenvolvimento da indústria petrolífera brasileira nos próximos sete anos.
O ministro relembrou da consolidação do processo de privatização da Celg-D, realizada em fevereiro, com a assinatura da venda da distribuidora de energia subsidiária da Eletrobrás para o grupo Enel Brasil S.A. Para ele, há uma grande expectativa de investimento com o plano de privatização das distribuidoras estaduais do estado de Alagoas, Piauí, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, que deve se consolidar após estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O novo modelo do setor também foi considerado importante para criar soluções na área de energia elétrica que, segundo o ministro, está sendo colocado em prática pelo governo e tem como pauta a transparência, o respeito aos contratos, a racionalidade econômica e a isonomia entre os agentes. Coelho Filho concluiu sua participação reafirmando que o setor elétrico é essencial para a recuperação econômica do país, somado as oportunidades nas áreas de petróleo e gás, mineração e biocombustíveis.
Fonte: MME.
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