Carga de energia deve crescer 3,9% ao ano entre 2018 e 2022, diz relatório

A carga de energia (consumo+perdas) do Sistema Interligado Nacional deverá crescer 3,9% ao ano no período 2018-2022, o que representa uma expansão média anual de 2.784 MW médios. Em 2022, a carga do SIN deve atingir 79.151 MW médios.

Os dados são do boletim técnico divulgado nesta quinta-feira, 7 de dezembro, elaborado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Para 2018, a previsão é que a carga cresça 3,7% em relação a 2017, ficando 105 MW médios acima do valor previsto na 2ª Revisão Quadrimestral da Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética 2017- 2021.

As projeções foram atualizadas tomando como base a avaliação da conjuntura econômica e o monitoramento do consumo e da carga, ao longo do ano de 2017 e previstos no PMO de dezembro/17.

Para o próximo ano, a projeção de Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada de 2% para 2,6%, pois se espera que o melhor desempenho recente da economia seja um indicativo de crescimento mais robusto no horizonte do curto prazo. Nesse sentido, espera-se uma recuperação gradual, atingindo uma taxa de crescimento médio de 2,8% entre 2018 e 2022. Em termos setoriais, a perspectiva é de que a agropecuária e a indústria avancem cerca de 3% em média, e serviços 2,5%.

O consumo de energia no sistema terminou o período janeiro-outubro com um crescimento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2016. Para o final do ano, espera-se que se dê continuidade à retomada do consumo observada a partir de setembro, alinhada à expectativa de aquecimento adotada no cenário econômico deste estudo.

Desta forma, no último bimestre de 2017, o consumo cresce à taxa de 2,3%. Em 2017, a expectativa é que o consumo na rede do SIN tenha alta de 0,9% frente a 2016. Até 2022, o consumo deverá crescer à taxa de 3,8% anuais. Já o consumo industrial, nesse período, deve observar taxa média de crescimento de 3,5% ao ano influenciado em especial pela retomada gradual de alguns setores intensivos em energia, em especial, do setor produtor de alumínio primário.

 

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Fonte: Canal Energia.

 

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