O consumidor já notou. A conta de luz está subindo bem acima da inflação geral. Em julho, a energia elétrica foi novamente a vilã. Subiu 5,3%, após avançar 7,93% em junho. Não está fácil pagar a conta. A aceleração fica mais dramática com a crise no mercado de trabalho. Nos 12 meses, a energia ficou 18,02% mais cara, muito além do IPCA do período, que acumula 4,48%. Em Porto Alegre, a conta disparou 30,4%, pelo cálculo do IBGE.
A situação deve piorar. O governo propõe aumentar em R$ 1,4 bilhão o subsídio a distribuidoras deficitárias do Norte e Nordeste.
Nessa época de demanda fraca, os produtos e serviços regulados pelo governo estão pressionando o IPCA. Além da energia elétrica, entram no grupo dos preços administrados os planos de saúde, com alta de 12,67%. O Banco Central, inclusive, revisou para cima sua projeção para os preços administrados. Eles deverão subir 7,4% neste ano e 5% em 2019.
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