A contratação de projetos hidrelétricos no leilão A-6 realizado na última sexta-feira foi considerada baixa, segundo a ABRAPCH (Associação Brasileira de PCHs e CGHs). Houve a contratação de onze usinas hidrelétricas somando 457,7 megawatts. Para o presidente da ABRAPCH, Paulo Arbex, o leilão não teve um bom resultado. "O volume de demanda alocado para PCH e CGH foi muito abaixo do que podia ter sido". 

Ele ressaltou que o governo contratou menos de 6% de PCH do total apresentado e apenas 0,68% de CGH. "Isso mostra o Brasil de novo na contramão do ambiental e modicidade tarifária". 

Arbex ressaltou que o equipamento usado para implementar hidrelétricas é brasileiro e que o estímulo à construção dessas usinas é bom para o desenvolvimento nacional. 

O executivo reforçou que e a hidrelétrica é a fonte mais renovável de todas. "Não há nada mais renovável do que uma indústria que dura séculos". Arbex disse ainda que vai falar com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, para rever a política de contratar no máximo 20% do volume total oferecido. 

"Hoje, os órgãos de fiscalização ambiental levam um tempo absurdo para permitir a construção, como que o governo quer que tenhamos a mesma quantidade que as outras fontes têm para oferecer?" 

 

 

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Fonte: Agência Infra.

 

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