CCEE: consumo cai 1,8% em setembro

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 15 de setembro indicam queda de 1,8% no consumo de energia elétrica no país, quando comparados ao mesmo período do ano passado. As informações são do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais. As duas primeiras semanas de setembro registraram consumo de 59.516 MW med no Sistema Interligado Nacional, montante de energia inferior 1,8% aos 60.633 MW med consumidos no mesmo período de 2017.

O Ambiente de Contratação Regulado, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, apresentou queda de 3,8% no consumo, índice que leva em conta a migração de consumidores para o mercado livre na análise. Caso esse movimento dos agentes fosse desconsiderado, o consumo ainda registraria decréscimo de 2,8%. No Ambiente de Contratação Livre, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, há registro de aumento no consumo em ambos os cenários. No que inclui as cargas oriundas do ACR na análise, o aumento seria de 2,9%, enquanto sem a migração, o índice seria 0,5% superior na comparação com 2017.

Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, o setor químico, com aumento de 8,7%; de extração de minerais metálicos; com mais 7,8% e de minerais não-metálicos, com aumento 4,1%, foram os segmentos com maior aumento no consumo, quando a migração é desconsiderada. Por outro lado, os ramos de comércio, com queda de 7,2%; de transportes, com redução de 6,6% e de serviços, com recuo de 5,3%, apresentaram os maiores índices de retração no consumo dentro do mesmo cenário sem migração.

O InfoMercado Semanal Dinâmico também apresenta estimativa da produção das usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia, em setembro, equivalente a 56,76% de suas garantias físicas, ou 37.036 MW med em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual é de 67,43%.

 

 

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Fonte: Canal Energia.

 

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