O Brasil tende a aliar ainda mais, no longo prazo, a ampliação de seu parque eólico a investimentos nas pequenas centrais hidrelétricas. O investimento será uma grande contribuição para a sustentabilidade energética do mundo. Segundo a ABEEOLICA (Associação Brasileira de Energia Eólica), US$ 28 bilhões – cerca de 35% dos recursos investidos em energias renováveis no Brasil de 2006 até 2015 – foram direcionados para o segmento eólico.
No cenário internacional, o país é destaque no segmento e pioneiro nas instalações de empreendimentos eólicos na América Latina: no continente, foi o primeiro a pôr em prática políticas de incentivo a essa tecnologia, e conquistou desde 2015 as posições de 9ª maior capacidade instalada, 5º maior gerador de empregos e 4º maior volume de investimentos do mundo.
Esse acordo, segundo Greco, estabelece as bases para a cooperação internacional, a partir de 2020, por meio da adoção de compromissos nacionais – as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs – Nationally Determined Contributions) – e de um processo sistemático para o cumprimento desses compromissos.
Pelo acordo, o Brasil deverá reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa nacionais até 2025 – 1,346 milhão de tCO2e (toneladas equivalentes de carbono), além de uma indicar a redução de 43% das emissões nacionais até 2030 ( 1,208 milhão de tCO2e) com base nos níveis registrados em 2005.
Pequenas hidrelétricas
De acordo com Amaury Fonseca Junior, sócio-fundador da Vision Brazil Investments, assim como o parque eólico, cresce o investimento em PCH (pequenas centrais hidrelétricas) com capacidade instalada entre 3 MW e 30 MW e área de reservatório de até 3 quilômetros quadrados, segundo definição da ANEEL.
Os investimentos são da ordem de R$ 58,6 bilhões, o que fortalece a economia dos Estados – Paraná (84), Goiás (82), Minas Gerais (69), e Mato Grosso (64) são os que mais têm plantas aprovadas.
A Vision Brazil Investments investe desde 2008 no setor de energia renovável do país. Atualmente, os investimentos da gestora estão em três projetos de PCH em processo de emissão de outorga perante a ANEEL (todos com projeto básico já aprovado pelo órgão regulador), representando mais de 50 MW de potência instalada.
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