FASE quer prioridade para aprovação de PL de modernização do setor

Plenário da Câmara aprova, em votação simbólica, suspensão de decreto sobre sigilo de documentos.


Demora na aprovação de PL 414 ou 1.917 pode deixar modernização do setor defasada

Para o Fórum das Associações do Setor Elétrico, a necessidade de um marco legal é fundamental para que se efetue de fato a esperada modernização. Em painel do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico realizado nesta quarta-feira, 13 de outubro, o presidente do Fase, Mario Menel, pediu prioridade para aprovação do PL 414 ou mesmo a fusão do seu conteúdo com o PL 1.917, de modo a fazer um marco legal. “[O marco legal] tem que ser a nossa prioridade maior, senão não conseguimos fazer o detalhamento de como seria a modernização do setor”, explica.

Menel acredita que a incorporação dos temas será necessária em algum momento, mas alerta que o tempo é escasso para aprovação. O ano de 2022 será eleitoral e com isso a janela de oportunidades para aprovações legislativas será estreitada. “Temos que apressar isso se não corremos o risco de quando aprovarmos, lá para 2023 ou 2024, o projeto já esteja totalmente desatualizado”, avisa. Para Menel, a aprovação desses projetos sinaliza a modernização do setor, o que dá a chance de o MME executar o processo.

A implantação de UHEs foi outro ponto abordado pelo presidente do Fase. Segundo ele, as dificuldades para a viabilização de projetos hídricos fizeram com que esses recursos fossem escanteados na expansão, apesar de relatórios de entidades internacionais sinalizarem para um aproveitamento máximo dos recursos energéticos remanescentes.

Já a construção de reservatórios de acumulação nas usinas traria além da segurança hídrica, benefícios para outros segmentos. Menel dá como exemplo o projeto original do complexo hidrelétrica de Altamira (PA), formado pelas usinas de Babaquara e Kararaô, que regularizariam o rio Xingu e teriam reservatório. O complexo se transformou apenas na UHE Belo Monte (PA – 11.233 MW). “Será que teríamos impactos ambientais tão mais severos do que os que tivemos com a construção de Belo Monte diante dos benefícios energéticos que teríamos?”, indaga.

Para Menel, questões como essa deveriam ser repensadas como política nacional, por ultrapassarem a discussão no âmbito do setor elétrico. O envelhecimento do parque gerador e transmissor também é motivo de atenção. Haveria dúvidas regulatórias sobre a remuneração da ampliação da potências de usinas.

Fonte e Imagem: Canal Energia
https://www.canalenergia.com.br/noticias/53190110/fase-quer-prioridade-para-aprovacao-de-pl-de-modernizacao-do-setor#:~:text=Em%20painel%20do%20Encontro%20Nacional,a%20fazer%20um%20marco%20legal.

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